Por Wagner Rodrigues
Misturar técnicas complexas de música erudita e jazz com a simplicidade e agressividade do punk rock? E como se não bastasse ainda usar como tempero ritmos brasileiros? Como assim?
Algo aparentemente inimaginável é materializado através das criações da banda Patife de Paulo Barnabé e seus comparsas, num derradeiro ataque sonoro-subversivo-explosivo.
Não seria exagero, da minha parte, afirmar que o Corredor Polonês [1987] está entre os álbuns de rock lançados no Brasil que considero mais legais.
Eu disse rock? Bom, não tem como negar que se trata de um trabalho com grande atitude e ousadia. Sendo marcante a presença do peso que emana das guitarras distorcidas, baixo, bateria e vocais ensandecidos, quase psicopatas. Além de se tratar de composições muito criativas e que parecem fugir dos clichês, com abordagens mais experimentais que fizeram com que a banda fosse identificada, por muitos, como pós-punk.
Não digo isso apenas pelo surgimento inesperado de ritmos assimétricos, atonalismos e doses dodecafônicas que se fundem numa atmosfera sombria e nervosa. Mas, além, dessas estruturas ou desconstruções sonoras, paira uma energia volumosa nesse disco. Algo arrebatador. Simplesmente um murro na cara da mesmice!
Ouça a canção 'Corredor Polonês':
Para melhor conhecer a Patife Band acesse:
Ouça a canção 'Corredor Polonês':
Para melhor conhecer a Patife Band acesse:
- Wikipédia, a enciclopédia livre.
- Myspace oficial da banda.
- MediaFire, download do álbum 'Corredor Polonês' [320kbps].
- Letras, cante junto com as músicas.
Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons
Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil.
Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil.
1 comentários:
Re upa ai cara por favor?
Postar um comentário