Durante a disciplina vários aspectos do festival foram sendo alinhados. Tínhamos que desenvolver um conceito para o evento, definir o local, as bandas, as formas de divulgação, sonorização, estrutura de palco, público, patrocínio, valor do ingresso... Enfim, toda a logística (recursos, equipamentos e informações) para fazer o espetáculo acontecer da melhor forma possível.
Diversas leituras e debates sobre textos de autores importantes da área como Bill Graham, Harvey Goldsmith, Theodor Adorno e David Byrne, assim como a análise da estrutura e line-up de grandes festivais, que vinham rolando no primeiro semestre de 2015, como, Lollapalooza, Coala Festival e Monsters of Rock tiveram importância desmedida e deram um alicerce brutal, colaborando na formação do senso crítico, estético e artístico dos alunos.
O processo de curadoria foi árduo, fizemos a audição e análise de muitas bandas, pois começamos com uma lista de aproximadamente 50 nomes, sugeridos tanto pelos alunos como pelo professor Frank, e no final do processo chegamos a 6 bandas.
Todas as bandas selecionadas tinham relação com o conceito que foi definido anteriormente para o evento, ou seja, o Festival Espacial da Querência Garagística deveria ter como característica bandas que ao mesmo tempo fossem diferentes entre si (cada uma com a sua personalidade), mas que tivessem em sua sonoridade elementos psicodélicos (espacial), que fossem gaúchas (querência) e fizessem rock (garagística). Isso também se refletiu na arte gráfica produzida para o evento que foi usada como flyer, panfleto e cartaz de rua.
Enfim, o festival foi um sucesso, tanto com relação ao público, que além de se deslocar para um evento de músicas autorais com bandas do underground, ainda participou de forma ativa: curtindo, cantando e dançando as canções; como com relação as bandas que mandaram muito bem!
Este
trabalho foi licenciado com uma Licença
Creative Commons
Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil.